O falecido Dr. Patrick Steptoe e o fisiologista Robert Edwards foram os pioneiros da nova técnica. John e Lesly Brown esperaram doze anos para ter essa primeira filha. Quando Louise nasceu, parecia um milagre, mas foi fruto de dez anos de pesquisa dos doutores Steptoe e Edwards. Seu trabalho foi bem recompensado - um bebê fisicamente perfeito, de um embrião fertilizado fora do útero materno.
Na maternidade do Hospital Oldham, os dois médicos contaram para o mundo, numa entrevista coletiva, como conseguiram essa incrível façanha. O casal Brown não poderia ter filhos. As trompas da Senhora Brown eram obstruídas, uma causa muito freqüente de infertilidade. Através de um laparoscópio, o Dr. Steptoe retirou cirurgicamente os óvulos não fertilizados dos ovários da Senhora Brown. Os óvulos foram fertilizados com o esperma do Senhor Brown e passados para uma proveta, com o ambiente artificial cuidadosamente controlado. Cerca de seis dias depois, os óvulos fertilizados tornaram-se uma massa de células que iriam produzir o embrião. A Senhora Brown fez tratamento com hormônios, preparando o útero para receber o óvulo. Dr. Steptoe implantou o embrião no útero, onde ele se desenvolveu normalmente até a hora do nascimento.
A novidade percorreu todo o mundo. Gerou criticas e discussões, no meio médico e no cotidiano das pessoas. A novidade era algo fora do comum para a época, já eram incontestáveis os avanços tecnológicos. Pode-se dizer que esse foi o ápice dos estudos e tecnologia de todos os anos 70, voltados para a medicina.
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